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quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Casas MUITO bagunçadas

Lembra como era a casa do Pateta? Era um pandemônio, uma coisa louca. Parecia que tinha passado um furacão dentro da casa. Pois acredite em mim quando eu digo que existe pessoa que GOSTA de viver em verdadeiros chiqueiros.

Eu dei uma busca pela internet para mostrar pra você algumas residências que fariam uma faxineira cometer harakiri. (SE PREPARA PRA FICAR BOLADO!)

1- Pandemônio do fumante porcalhão

Esta é a casa de um sujeito que pelo visto não deve ser muito asseado. Dá só uma olhada no tanto de guimba de cigarro que tem espalhado pela casa. Olha só o “posto de trabalho” do maluco:


Este é o BANHEIRO do maluquinho. Detalhe para a “coisa” marrom na estopa ali pelo chão. Deus queira que não seja o que eu penso que é.

Este é (PQP!!!!) o quarto do cara. É lixo mesmo isso tudo aí em volta. E o cara MORA aí. No meio do lixo.



E dá pra ver que ele gosta mesmo de refrigerante…

2- O pandemônio intelectual


Existe um senso comum que diz que grandes gênios são sempre rodeados de uma confusão dos diabos. No caso do meu pai esta máxima se aplica. O pior é que se você arrumar o escritório dele, ele fica puto. Muitos grandes escritores gostam de criar no centro de um caos. Esses caras são como estrelas, que começam a concentrar matéria de todo tipo e forma ao redor deles. Essa matéria, no caso dos escritores e intelectuais no melhor estilo “pateta” de morar, é um composto de 99% de papel. São papéis de todos os tipos, jornais usados de eras atrás, recortes amarelados, revistas velhas, livros antigos, dados de formulários contínuos, fotografias, milhares de documentos impressos da internet e livros, centenas deles. Talvez milhares. Aqui estão alguns exemplos garimpados por aí dos ambientes de trabalho de alguns intelectuais.

Este é o quarto-escritório do escritor Russel Hoban.

Esta é a sala do físico Alan Guth



Esta é a sala do astrônomo George Reike
3- O pandemônio do anti-social

Pessoas anti-sociais são portadores de distúrbios que os impedem de viver em sociedade. geralmente essas pessoas demonstram tendências de agressividade e isolamento. Algumas pessoas assim tornam-se verdadeiros eremitas, reclusos em suas casas, pedindo comida pelo telefone e nunca saindo na rua. Como resultado, podemos imaginar que a casa vai só enchendo de lixo.

Muitas vezes, os carros -extensões da residência - viram verdadeiras lixeiras ambulantes.

4- O pandemônio compulsivo

Existem pessoas que sofrem de doenças mentais que a princípio podem passar desapercebidos. Mas eles vão só crescendo e piorando cada vez mais, chegando a um ponto tão grotesco que eu estou certo que talvez alguns de vocês não vão acreditar no que verão aqui. Esta é a casa de um obsessivo compulsivo. A mania do dono desta casa é comprar. Comprador compulsivo, esta pessoa vai além dos limites toleráveis para adquirir TODA E QUALQUER BUGIGANGA QUE VÊ PELA FRENTE. O resultado é este:




Note as caixas empilhadas no meio da sala. Isso é tudo coisa que o cara comprou no Ebay. Elas estão nas caixas para poder caber na casa. Em alguns lugares as caixas são empilhadas até o teto.





A confusão se estende pelo banheiro adentro, e o box do chuveiro tornou-se um depósito para caixas e mais caixas de badulaques.

Esta é a vista da garagem
Pelos ímãs de geladeira dá pra ter uma idéia da personalidade deste sujeito.


Esta é a cozinha.

Este é o único lugar que tem pra sentar na cozinha.

6- O pandemônio da loucura

24 caminhões de lixo. Foi isso que a polícia retirou da casa de uma idosa aqui mesmo no Brasil. A senhora Violeta de Carvalho Martinez, de 70 anos começou a acumular lixo em seu sobrado de 350 metros quadrados numa zona nobre de São Paulo. Ela acumulou lixo e restos de comida por cerca de 20 anos! A quantidade de lixo é tamanha, que Violeta foi gradualmente ficando impossibilitada de acessar algumas área da casa -cheia de ratos. Desaparecida por 4 dias, os vizinhos suspeitaram que ela teria morrido e chamaram a polícia. A polícia encontrou dona Violeta dentro de uma carcaça de Fiat 147 na garagem. O resto inteiro da casa, era lixo do chão ao teto.

Acredite se quiser, este é um retrato da casa:


Este é o carro em que ela “morou” por 4 dias



Geralmente, o ato de acumular lixo em casa é atribuído a um transtorno mental conhecido como Síndrome de Diógenes.


As pessoas acometidas por esta doença tendem a gerar montanhas de lixo ou objetos inúteis em casa, sempre esperando que haja uma eventual utilidade futura para os bagulhos. Esta é uma doença que afeta principalmente pessoas idosas que vivem sozinhos e não raro em situação de miséria.

É bem fácil reconhecer um mendigo portador da síndrome. Geralmente eles andam por aí com centenas de sacos e quinquilharias pendurados neles ou em carrinhos de mercado. O traço mais comuns são os sacos de supermercado cheios de jornais velhos, bonecas sem cabeça, barbantes, etc.

A doença da acumulação de lixo foi batizada com o nome do filósofo grego do século IV a.C. Diógenes de Sinope, que embora fosse um gênio a altura de Sócrates e Platão, vivia como um mendigo e dormia num barril. Seu único bem era uma tijela que usava para beber. Um dia, viu um menino beber água usando as mãos em forma de concha e jogou fora seu único bem.

Conta-se que Diógenes era sábio e muitas vezes aconselhou reis. Um dia, ninguém menos que Alexandre, o Grande, que era seu fã, lhe reconheceu sentado numa escadaria. Parou na frente dele e disse:

Diógenes, peça qualquer coisa que quiser e te darei!

E Diógenes rapidamente respondeu: “Não me tires o que não podes me dar!” -Ele se referia a sombra que o nobre fazia, o impedindo de tomar sol. Diógenes viveu e morreu na pobreza absoluta.



Pintura de Nicolas-André Monsiau (1755 - 1837)

A Síndrome de Diógenes caracteriza-se pela acumulação de objetos, muitos deles ou sua totalidade, sem valor. Ela é caracterizada como um sintoma do isolamento social, falta de pudor e de cuidados com a higiene pessoal, além da recusa em receber ajuda.

Embora a doença possa até afetar pessoas mais novas, a maior parte são idosos que vivem uma vida quase de eremitas.

Entretanto, nem sempre a acumulação de bagulhos e confusão é resultado desta síndrome. Muitas vezes, a bagunça generalizada pode ser um mero caso de falta de vergonha na cara.


Os casos piores ocorrem nos EUA, em função da grande quantidade de ofertas, caixas, embalagens, produtos em grande quantidade, porções cada vez maiores e forte pressão da midia para ampliação do consumo. Junte a isso um alto poder aquisitivo mais a oferta de crédito e está formada a equação que desencadeia nestes surtos de bagunça.

Fonte: Mundo Gump

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